Diante um cenário de crise energética brasileira, com secas, baixos níveis dos reservatórios e contas de luz mais caras, empresários brasileiros lançaram a criptomoeda Light DeFi no final de 2021 no mercado, com o objetivo de melhorar a disseminação da energia solar, atraindo investidores e entusiastas.
A intenção do grupo é que 5% dos valores arrecadados com a venda do ativo sejam destinados à construção de uma fazenda de energia solar na Bahia, local considerado geograficamente privilegiado quando o assunto é exposição ao sol e também com boas chances de viabilidade e escoamento energético.
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Segundo um dos desenvolvedores da criptomoeda brasileira de energia solar, Germano Sales, eles enxergam um enorme potencial nesse mercado, já que a demanda por esse serviço é altíssima, considerando que o Brasil é 9º país do mundo a ter mais novos sistemas de geração solar instalados em 2020, de acordo com a Aneel. Com isso, eles decidiram criar o token para viabilizar investimentos e tirar o projeto do papel.
Segundo a Forbes, o empresário afirmou que, apenas duas horas após o lançamento, o ativo registrava valorização de 14.000% e tinha arrecadado mais de R$ 1 milhão, com 2.600 investidores.
Projeto sustentável
O montante recebido com a geração de energia é utilizado para a compra de mais cripto ativos, fazendo com que o token dependa menos do mercado externo. O objetivo é que, mesmo que não haja grande procura por investidores em determinado momento, a moeda seja elevada pelo próprio capital investido com o retorno das usinas.
“O mecanismo desse token foi planejado por muito tempo. Parte das taxas arrecadadas na negociação da Light DeFi será destinada à construção da fazenda de energia fotovoltaica e parte do montante que arrecadarmos com a operação será investida na criptomoeda. Não será algo baseado apenas em especulação”, explica Ricardo Nogueira, que também participou do processo de desenvolvimento.
Com informações da Forbes.