Sem categoria
29 de abril de 2022

3 iniciativas nas quais energia limpa e blockchain estão juntas

Blockchain é uma tecnologia de registro descentralizado, compartilhado e imutável que pode ser usada para várias áreas da economia, facilitando…

Blockchain e Energia Limpa Yellot

Blockchain é uma tecnologia de registro descentralizado, compartilhado e imutável que pode ser usada para várias áreas da economia, facilitando o processo de registro de transações e o rastreamento de ativos –  tangível (dinheiro, casa, carro, terras) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, direitos autorais e criação de marcas) em uma rede empresarial. 

Ou seja, em uma rede de blockchain, basicamente qualquer item de valor pode ser rastreado e negociado. Isso reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos. 

E agora, essa tecnologia também pode ser usada na área de energia. Com isso, ela consegue garantir a procedência da energia e automatizar os processos de certificação de energia renovável, sendo uma ferramenta crucial para acelerar o processo de descarbonização da economia, uma vez que ela proporciona rastreabilidade, segurança e rapidez nas transações.

No mercado, iniciativas que alinham tecnologia, práticas ESG e serviços financeiros ganham destaque mundo afora, ajudando clientes a colocar em prática projetos com propósito, rastreabilidade e sustentabilidade. Assim, cada vez mais a blockchain e a energia limpa caminham juntas. Confira alguns exemplos! 

Clique aqui e descubra quais sãos os “TOP 10: Melhores carros elétricos no Brasil”

Iberdrola

O Grupo Iberdrola é um dos líderes do setor energético global, sendo uma das maiores empresas de energia elétrica em valor de mercado do mundo e a primeira geradora eólica.

Recentemente, eles implementaram um projeto-piloto baseado no uso da tecnologia blockchain para garantir em tempo real que a energia fornecida e consumida seja 100% renovável. 

Esta tecnologia permite atribuir de forma ágil os ativos de geração ao ponto de consumo e, inclusive, estabelecer uma hierarquia de prioridades nas fontes de origem. 

Para isso, a empresa utiliza contratos de compra e venda de energia de longo prazo (Power Purchase Agreement, PPA) que tomam como base ativos renováveis, dado que um dos requisitos que estabelecem é a necessidade de comprovar a origem 100 % verde da eletricidade fornecida. 

Além do mais, toda a transação fica registrada na plataforma de forma fixa, permitindo que todas as partes consigam fazer a auditoria dos resultados, garantindo a transparência e a segurança. Esta tecnologia torna possível trabalhar com contratos inteligentes, que se auto executam quando as duas partes cumprem o que foi acordado, eliminando intermediários e simplificando o processo. 

Dessa forma, a empresa conseguiu garantir que o fornecimento verde de energia fosse mais eficiente, flexível e transparente, incentivando a produção e o consumo de energia 100% renovável.

EnergyPay

Prevista para inaugurar ainda este ano, a usina solar fotovoltaica foi construída em Itaobim, Minas Gerais, com recursos de criptomoedas e usou as taxas de transação da moeda digital EnyCoin, criada pela  startup paulista EnergyPay, como financiamento. 

Ao todo, o projeto prevê a construção de 15 usinas solares, de 1 MW cada, até 2025. Atendendo aos estados da Bahia e do Rio de Janeiro, os quais também devem receber unidades semelhantes.

Light DeFi

Light DeFi é um criptoativo, criado na rede BSC (Binance SmartChain), que tem como objetivo revolucionar o setor de energia renovável, construindo usinas fotovoltaicas, reunindo os conceitos de sustentabilidade e finanças descentralizadas (DeFi). Com um sistema deflacionário, o token Light DeFi financia direta e automaticamente a construção de usinas de energia solar fotovoltaicas no mundo.

A iniciativa pertence à Brillacom, uma holding sediada no Uruguai, que faz investimentos em projetos socioambientais com uso de tecnologia blockchain.

No Brasil, a Light DeFi é responsável pela criação do projeto para a construção da primeira usina fotovoltaica registrada em blockchain. Uma curiosidade é que, para fins de transparência e inovação, até mesmo a escritura foi registrada em blockchain.

As usinas fotovoltaicas com capacidade de gerar 2,5 MW, serão instaladas em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Outro detalhe, é que o projeto também está realizando um cross-chain do token para a rede Ethereum. Dessa forma, o token da Light DeFi irá circular no segundo maior blockchain do mundo.

Iniciativas como essas buscam proteger o meio ambiente e, ao mesmo tempo, atrair investidores. E você, o que acha dessa parceria entre energia limpa e blockchain?

Energia Limpa e Sustentável Yellot
Receba conteúdos exclusivos sobre o mercado de energia, inovação e sustentabilidade.

    Ao assinar nossa newsletter, você está de acordo com os termos e condições da Política de Privacidade.
    Voltar ao topo