O investimento em painéis solares por parte das indústrias farmacêuticas está cada vez maior. Por conta da pandemia da CoVid-19, ficou em maior evidência a importância da transição energética para grandes empresas, dos mais diversos setores.
Quando falamos em prestação de serviços relacionados aos cuidados com a saúde, é vital o papel desempenhado pela geração de energia confiável e acessível.
No que se refere à medicina moderna, a eletricidade é indispensável. Desde os atendimentos de emergência, passando pelos diagnósticos, refrigeração de vacinas, comunicação e manutenção de registros.
A energia solar nos serviços de saúde
Como vimos ao longo do último ano, a pandemia causada pela CoVid-19 destacou alguns pontos importantes. Esses pontos devem ser observados com mais atenção de agora para frente.
A exemplo da urgente instalação de hospitais de campanha, devidamente equipados e totalmente funcionais, tanto para testes quanto para o tratamento da doença.
Além disso, como já estamos vendo em outros países, também há a real necessidade de maior geração de energia para para a refrigeração das vacinas.
E mesmo para aquelas instalações que já possuem energia elétrica, o fornecimento ainda não é 100% confiável. Situação que poderia inviabilizar a meta de acesso universal à saúde até, definida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
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De acordo com Ali Yasir, Country Engagement and Partnerships do IRENA,
As soluções de energia devem considerar as necessidades atuais e futuras de serviços e aparelhos médicos, bem como aspectos como eficiência energética e projeto de construção.
Não apenas, também precisam explorar oportunidades para melhorar a comunicação e a telemedicina.
A energia solar nas indústrias farmacêuticas
Para as indústrias farmacêuticas, o investimento em geração de energia renovável é uma decisão cheia de benefícios.
Os projetos de painéis solares são uma excelente maneira de reduzir despesas gerais, além de fazer parte de uma estratégia para minimizar a emissão de carbono e o impacto das indústrias farmacêuticas causados no meio ambiente.
Outro ponto que deve ser levado em consideração na instalação de painéis solares em indústrias é a geração de economia.
Isso quer dizer que essa alternativa pode proporcionar, a longo prazo, uma boa economia nos custos fixos das indústrias farmacêuticas.
Com o passar do tempo, a conta de energia tende a diminuir drasticamente, podendo chegar a 98% em alguns casos. Mas isso depende da localização e do tipo de instalação realizada.
De qualquer forma, a longo prazo, toda e qualquer energia que for gerada pela indústria será transformada em economia.
Também vale observar que a instalação de sistemas de geração de energia solar conta com incentivos fiscais.
Na verdade, isso é algo que poucos gestores sabem, mas a energia solar tanto em indústrias farmacêuticas quanto de outros setores pode fazer com que recebam incentivos fiscais do governo.
Esse incentivo faz parte do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica, criado em 2015. A previsão é de que o programa invista R$100 bilhões até 2030.
Em terceiro lugar vale a pena mencionar a vantagem competitiva no mercado.
Afinal, já sabemos que atualmente é obrigação dos cidadãos e também das empresas preocupar-se com a preservação do meio ambiente.
Por isso, quando as indústrias farmacêuticas, por exemplo, começam a adotar medidas sustentáveis, elas passam a ser enxergadas com bons olhos, tanto pelos clientes quanto pelos investidores.
Dessa forma, podemos falar que o investimento em energia solar pode destacar a empresa no mercado.
Instalação de sistema fotovoltaico em indústria
Por exemplo, uma empresa que realizou a instalação de um sistema de geração de energia solar, em janeiro de 2021, foi a Airedale Chemical.
Assim, a empresa investiu £200 mil em painéis solares, como parte de seu compromisso contínuo para reduzir a emissão de carbono da empresa.
O sistema instalado possui uma capacidade de 263,73kw. De acordo com o diretor financeiro, Craig Thomson, a expectativa é economizar cerca de £25 mil por ano em contas de energia, com uma economia geral de £800 mil para os próximos 25 anos.
Entretanto, o projeto levou cerca de 18 meses do início à conclusão, incluindo atrasos causados pela pandemia Covid-19.
O diretor de operações da Airedale Chemical, Daniel Fox, acrescenta:
Nosso impacto ambiental está em constante revisão e este projeto é apenas uma parte de nosso compromisso com a redução de nossa pegada de carbono e implementamos outras medidas nos próximos meses e anos.
Energia solar e farmacêuticas no Brasil
No Brasil, a rede de farmácias Panvel, já com seu plano de transição energética há alguns anos, inaugurou no dia 5 de novembro de 2020 uma nova usina de energia fotovoltaica em Montenegro (RS).
Chamada de Arno II, a usina tem capacidade de geração de 1,68 milhão de kWh/ano. Esta usina faz parte de um projeto de 4 usinas no total.
O investimento total nas usinas da empresa será de R$20 milhões. As usinas, situadas em Montenegro e Rosário (RS), Mondai (SC) e Santo Antônio do Sudoeste (PR), possuem o total de 14.600 placas solares. Juntas, serão responsáveis por gerar mais de 7 milhões de kWh/ano. Além disso, possibilitam a compensação do consumo de energia de boa parte das lojas Panvel.
Não apenas, a rede de farmácias também causará grande impacto no meio ambiente, reduzindo a emissão de 844 toneladas de CO² por ano na atmosfera, o equivalente ao plantio anual de 84 mil árvores.
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