Embora o clima esteja um pouco confuso ultimamente, com estações nem sempre tão definidas, de tempos em tempos o Brasil continua vivendo períodos de seca, o que afeta a produção de energia elétrica. Por isso, hoje vamos falar sobre esse período de seca e a produção de energia.
Nesse caso, você realmente já parou para pensar sobre essa relação e como ela, inclusive, afeta o orçamento dos brasileiros, já que a conta de luz aumenta?
Por fim, existem pelo menos dois motivos que explicam essa relação. Acompanhe.
O primeiro motivo: somos o “país das hidrelétricas”
Em primeiro lugar, isso é um fato. De acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que é um órgão do governo, indicam que a nossa matriz energética é composta, em sua maioria, pelas usinas hidrelétricas, como mostra o gráfico abaixo, de 2017:
Nesse caso, a produção de energia tem tudo a ver com as hidrelétricas, porque elas precisam de água para tal – água essa que é armazenada nos reservatórios das usinas.
Se esse reservatório estiver muito abaixo do nível considerado normal, a produção de energia fica comprometida, pois prejudica o trabalho das turbinas. E embora o Brasil seja um país privilegiado de recursos hídricos para a geração de eletricidade, ainda assim ficamos à mercê do clima incerto.
Com o clima incerto, ou seja, com a incidência de mais estiagem (pouca chuva), a vazão dos rios diminui, enfraquecendo a força da água que move as turbinas e prejudicando a produção. Além disso, as mudanças climáticas também vêm contribuindo para essa situação, já que o aumento da temperatura também provoca grandes períodos de secas em algumas regiões do planeta.
O segundo motivo: as bandeiras tarifárias
Aliás, outro motivo que explica a relação entre o período de seca e a produção de energia é a consequência financeira sofrida pelos brasileiros: a incidência das bandeiras tarifárias.
Portanto, quando não há chuvas e os reservatórios ficam baixos, são acionadas as usinas termelétricas emergenciais, que são instaladas para a prevenção de apagões.
Dessa forma, o custo de produção de energia aumenta e é repassado em forma de bandeiras tarifárias nas contas de luz dos consumidores, até que o nível dos reservatórios das hidrelétricas volte ao normal.
Recentemente, a ANEEL divulgou um reajuste no preço dessas bandeiras, o que encarece ainda mais o valor das contas, mesmo que não haja um aumento de consumo nos imóveis:
Cor da bandeira | Valor antigo (por 100 kWh) | Valor atual (2019) (por 100 kWh) |
Amarela | R$ 1,00 | R$ 1,50 |
Vermelha (patamar 1) | R$ 3,00 | R$ 4,00 |
Vermelha (patamar 2) | R$ 5,00 | R$ 6,00 |
Então, o que fazer para ter uma produção de energia sem essas interferências?
Então, a resposta mais viável e que traz o melhor retorno é o investimento em energia solar para o seu imóvel, seja ele residencial, industrial, comercial ou rural.
Isso porque, dependendo da capacidade de produção de energia solar instalada, você pode economizar até 95% em sua conta. Além disso, para de ser totalmente dependente do sistema energético brasileiro.
Além disso, a energia solar é ainda mais limpa e renovável, visto que o Sol é abundante em nosso país, o que contribui para a preservação dos recursos naturais, além de fomentar empregos na área.
E então, quer saber por onde começar a investir em produção de energia solar? Então, comece entendendo como funciona o sistema fotovoltaico. Até a próxima!