O avanço tecnológico – principalmente na área de software e serviços de conectividade, nuvem e dispositivos – está impulsionando a transformação para o crescimento de tecnologia nas cidades inteligentes.
Com todo o conhecimento gerado pela interpretação de dados, já é possível melhorar, a todo instante, a eficiência da gestão pública e a qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, o investimento em tecnologia nas cidades se mostra cada dia mais necessário para torná-las inteligentes e sustentáveis.
No que tange o crescimento econômico, no caso de países emergentes, por exemplo, investir em tecnologias para as cidades é uma questão estratégica também. Isso porque, líderes e governantes vêm enfrentando pressões externas de mercados mais maduros, onde conceitos como Indústria 4.0 e Cidades Inteligentes já fazem parte do escopo industrial e urbano.
A implementação de soluções digitais nas empresas e indústrias está integralmente ligada ao aumento da produtividade. Ou seja, trabalhar em conjunto de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Blockchain e Machine Learning, possibilita automação de tarefas repetitivas, maximizando, dessa forma, as operações e diminuindo os custos com falhas e prazos.
Da mesma forma, quando aplicamos esses conceitos e dispositivos tecnológicos nas cidades, conseguimos beneficiar tanto a gestão e os cofres públicos, como também podemos aplicar automações digitais para aumentar a qualidade de vida nos centros urbanos.
O objetivo da tecnologia nas cidades é, portanto, antecipar oportunidades, identificar com mais agilidade as ameaças e problemas, otimizar estratégias a longo prazo, automatizar processos e, principalmente, impulsionar a capacidades de produção das indústrias sem prejudicar o meio ambiente.
Para pensar o uso da tecnologia nas cidades, precisamos entender como relacioná-la aos pilares dos centros urbanos. São eles:
Geração e distribuição de energia
Um dos principais entraves do desenvolvimento urbano é a má distribuição de energia elétrica nas cidades. Além disso, a geração energética, quando não renovável, pode representar ameaças para governos e instituições também, devido à imprevisibilidade do mercado de energias finitas.
Entenda: A crise do petróleo de 2020 e o avanço das energias renováveis
Nas Cidades Inteligentes, temos as redes inteligentes, ou as smart grids, que são novos sistemas de distribuição de energia. A partir delas, uma nova arquitetura de distribuição de energia elétrica é definida, sendo mais segura, eficaz, inteligente, além de promover integração aos usuários conectados.
Outro ponto de destaque na geração de energia nas Smart Cities é o uso das renováveis como fontes principais. Uma vez que esses centros urbanos tecnológicos demandam uma alta carga elétrica para se manterem ativos, o complexo de energias renováveis funciona como resposta para a eficiência energética necessária nas Cidades Inteligentes.
Mobilidade urbana
A mobilidade urbana geralmente é uma grande problemática nos processos de desenvolvimento das cidades. Isso acontece porque nossas atividades, por mais que sejam independentes uma das outras, estão correlacionadas à cidade em algum nível. E quando as rotinas e comportamentos dos cidadãos não são levados em consideração no planejamento urbano, ficamos reféns de um sistema limitado.
Nas Cidades Inteligentes, a tecnologia também é aplicada para melhorar questões de mobilidade urbana por meio de sistemas digitais instalados para coletar dados urbanos e aplicar automações em vias e transportes públicos.
Além disso, devido às emissões de poluentes, os veículos de combustão interna passaram a representar um grande problema e ameaça ao meio ambiente. Nesse cenário, os elétricos ganham destaque e se tornam os precursores da mobilidade urbana elétrica.
Infraestrutura e espaços públicos
Nas Cidades Inteligentes, as construções são mais eficientes. Ou seja, gastam menos energia para se manterem funcionando – e todos os dados de consumo são coletados para fins de automação. Além disso, em vias públicas, por exemplo, sensores de movimento controlam a iluminação das ruas e ambientes urbanos, gerando mais segurança e economia para as instituições.
No que tange a arquitetura e planejamento urbano, a capacidade das Cidades Inteligentes de analisar e gerar dados permite uma melhor gestão dos seus espaços, além de facilitar a expansão das estruturas públicas.
Uma infraestrutura inteligente facilita a integração de novos projetos e demandas sociais, pois todo o sistema urbano foi pensado para esses crescimentos, que são constantes e significativos nos planos futuros de uma cidade.
À medida que nossos espaços urbanos aumentam, cresce também a necessidade de repensar nossa relação com as cidades. Consequentemente, precisamos falar também do papel de cada um na construção de uma sociedade melhor e com mais qualidade de vida para todos.
A Yellot entra nessa discussão como fomentadora das energias renováveis, além de apoiar o avanço tecnológico e incentivar a sustentabilidade como pauta principal. Quer saber mais sobre energia solar? Conheça os nossos projetos ou entre em contato com nossa equipe.