O mundo está sempre passando por transformações. Em alguns momentos, elas se acentuam e aceleram as transições de muitos paradigmas que nos influenciam. Na década que se inicia, estamos vivendo o futuro da transição energética, que se projeta através das fontes renováveis e a geração própria de energia.
Saiba mais: O que é transição energética e quais seus benefícios para as cidades?
Você se lembra da história da Segunda Revolução Industrial? Ela começou por volta da metade do século XIX, na Inglaterra, França e Estados Unidos. Com ela, tivemos um grande progresso científico e tecnológico, que proporcionou muito desenvolvimento para a economia e sociedade num geral.
E foi nesse período que o petróleo começou a ganhar espaço na economia e estruturas sociais num geral. Apesar de já ser conhecido, ele começou a ser explorado, de fato, em meados do século XIX, sendo utilizado em larga escala desde a criação dos motores à combustão. Na década de 70, essa fonte não renovável correspondia a quase 50% do consumo mundial de energia.
Indo adiante nos acontecimentos históricos, vamos para novembro de 2015. Acontecia na capital da França a 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC. Neste dia, quase duzentos países aprovaram o Acordo de Paris, um marco internacional em prol da redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera para conter o aquecimento do planeta.
A partir daí, crescem os debates e pesquisas sobre a transição energética. O mercado se aquece e a geração de energia limpa se expande. Para o economista estadunidense, Jeremy Rifkin, o petróleo e o telefone foram essenciais para a Segunda Revolução Industrial. Mas agora, as renováveis e as redes inteligentes já preparam a próxima revolução.
Fontes renováveis e redes inteligentes: um ensaio para o futuro
Com preços nivelados ou inferiores aos derivados do petróleo, as renováveis, em especial a fotovoltaica, consolidaram-se enquanto fontes de energia acessíveis e econômicas. Além disso, elas são peças fundamentais no processo de descarbonização da matriz energética mundial proposto no Acordo de Paris.
A partir dos avanços tecnológicos de coleta e análise de dados, tornarem-se possíveis as automatizações dos processos do setor de eletricidade. Em seguida, surgem as redes inteligentes, compostas por mecanismos capazes de monitorar os fluxos de energia de um sistema elétrico.
Nas smart grids, as medidas são geradas automaticamente para garantir, a todo momento, o equilíbrio entre consumo e geração de energia. Além disso, elas também conseguem garantir todos os padrões de qualidade e segurança do complexo energético. Ou seja, elas fornecem a digitalização das nossas redes elétricos.
O futuro da energia se desenha dessa forma: um sistema eficiente e sustentável. Porém, ainda vivemos o início dessa transição. Os combustíveis fósseis estão – e vão continuar – presentes nos processos do cotidiano. Tanto as renováveis quanto os derivados do petróleo são fundamentais para nossa demanda de energia nas próximas décadas.
Entenda: A relação entre energias renováveis e não renováveis
Geração descentralizada: a protagonista da transição energética
A transformação do setor elétrico mundial precisa desses 3 d’s: descarbonização, digitalização e descentralização. Os dois primeiros são consequências de movimentos que envolvem governos e sociedades num geral. Mas a descentralização pode partir da iniciativa dos próprios cidadãos. Ou seja, a partir do seu propósito de geração própria de energia.
Eis que surgem os “prossumidores”: consumidores e produtores da própria energia a partir de fontes renováveis. Contudo, seu papel vai além da participação ativa na produção de eletricidade.
Ele atua ativamente na implementação de um sistema elétrico eficiente e sustentável. A presença de pequenas usinas geradoras de eletricidade, próximas às demandas, favorece a transição energética a partir de alguns pontos:
- melhora os sistemas de distribuição e transmissão elétrica;
- causa baixo impacto ambiental na região, já que são pequenos geradores e a energia é renovável;
- melhora o nível de tensão da rede elétrica em momentos de carga pesada;
- mantém a matriz energética diversificada.
As renováveis estão em todos os lugares do mundo. Logo, se podemos obtê-las em vários pontos, é mais eficiente que sua produção aconteça de forma descentralizada e distribuída, não é mesmo? Pois isso já acontece a partir da Geração Distribuída.
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