No dia 5 de abril de 2019, o governo anunciou o fim do horário de verão – pelo menos para esse ano.
Será que algo mudará na rotina energética e cultural nos 10 Estados e no Distrito Federal, já acostumados com esse horário que se inicia no final da primavera e termina no final do verão?
No post de hoje, vamos conversar sobre isso!
Por que o governo decretou o fim do horário de verão em 2019?
Bom, vamos às notícias. Antes de anunciar o fim do horário de verão no ano de 2019, o governo havia até dito que ele seria definitivamente extinto, mas voltou atrás e suspendeu pelo menos neste ano.
De acordo com o portal de notícias G1, essa medida foi tomada porque o horário de verão perdeu razão do ponto de vista da economia energética, já que, como dissemos neste post aqui, o padrão de consumo de energia da população mudou. Além disso, nos últimos anos, houve o avanço tecnológico com produtos mais econômicos do ponto de vista energético, e uma pesquisa feita pelo governo revelou que 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão (o Planalto não divulgou detalhes dessa pesquisa).
O fim do horário de verão alterará a economia energética no Brasil?
Eis a economia de energia com o horário de verão, de acordo com o Ministério de Minas e Energia:
- 2012: R$ 160 milhões.
- 2013: R$ 405 milhões.
- 2014: R$ 278 milhões.
- 2015: R$ 162 milhões.
- 2016: R$ 147,5 milhões (esse foi o último ano em que o governo divulgou os dados).
Bom, como os números oficiais apontam, a economia de energia durante o horário de verão vem reduzindo consideravelmente nos últimos anos – e para o governo, ela passou a ter pouca relevância, tanto do ponto de vista da segurança do setor de energia quanto na composição do valor das contas de luz.
Isso porque um dos principais objetivos do horário de verão é poupar a matriz energética, por conta dos dias mais longos para aproveitar melhor a luz natural, reduzindo o risco de apagões em horários de pico – que eram das 18h às 21h.
Só que a sociedade mudou, alterando, também, o padrão de consumo de energia. Em primeiro lugar, o horário de pico passou a ser no período da tarde, por volta das 15h, por conta do aumento da utilização do ar condicionado. Desse ponto de vista, estender o horário para o aproveitamento da luz solar já não mais se justifica.
Além disso, novos sistemas de geração de energia entraram em vigor no país – como é o caso da energia solar e da eólica – que são mais baratas, o que se traduz em mais sobras de energia no sistema energético do país. Vale lembrar que o verão é a época de maior incidência solar no Brasil, cenário perfeito para utilizar o sistema fotovoltaico, e produzir energia excedente para ser utilizada em outras ocasiões.
Ainda, segundo o Ministério de Minas e Energia, o fim do horário de verão também se justifica por conta da adoção de outros instrumentos regulatórios que incentivam a economia de energia, como é o caso da tarifa branca – que, segundo o governo, pode produzir resultados econômicos maiores nessa temporada.
E agora?
Independentemente do fim do horário de verão, é necessário continuar economizando energia e adotando medidas sustentáveis para o bolso e o meio ambiente. Afinal, mesmo que a extinção dessa medida não produza mais o efeito esperado, é preciso ficar atento.
Isso se traduz em várias medidas econômicas, mas uma que fará toda a diferença em sua rotina é a adoção da energia solar, uma fonte limpa, sustentável e que pode fazer você economizar até 95% na sua conta de energia.
Para te ajudar, criamos um guia com todos os links sobre energia solar para você saber por onde começar a investir nesse sistema e gerar economia, mas sem abrir mão do seu conforto nos dias quentes.
Aproveite e dê a sua opinião sobre esse assunto nos comentários. Até a próxima!