Se você tem um imóvel com lâmpadas fluorescentes e está pensando em substituí-las pela lâmpada LED, será que esse é realmente um bom negócio?
No post de hoje, vamos entender melhor como funcionam esses dois modelos de lâmpadas, as vantagens de casa uma, e, afinal de contas, qual apresenta a melhor economia para o seu orçamento doméstico. Acompanhe!
O que é a lâmpada fluorescente?
A lâmpada fluorescente foi criada em 1938 e popularizada aqui no Brasil a partir de 2001, ano do racionamento de energia por conta do risco iminente de apagão energético, o que obrigou o país a adotar medidas mais econômicas.
Bom, a lâmpada fluorescente rivalizava diretamente com a incandescente, que era a mais popular por aqui, por seu preço mais acessível.
O problema da lâmpada incandescente é que ela não produzia muita energia elétrica – aliás, só produzia 10% de luz, e o restante era apenas calor. Isso sem falar na durabilidade de mil horas de vida útil. Não é à toa que esse modelo deixou de ser vendido no país em 2016.
Mas, voltando à lâmpada fluorescente, ela foi realmente revolucionária por ter as características que precisávamos em época de crise energética: durabilidade (10 mil horas), produção de 95% de luz e consumo de eletricidade cinco vezes menor. Não é à toa que, hoje, a lâmpada fluorescente já domina nossos imóveis de forma natural.
Mas eis que chegou ao mercado um novo tipo: a lâmpada de LED.
O que é lâmpada LED?
LED é a sigla de Light Emitter Diode, traduzido como Diodo Emissor de Luz. Trata-se de uma tecnologia que é capaz de emitir uma luz visível, a transformando em energia elétrica – chamada de eletroluminescência, criada na década de 20.
Mas a lâmpada de LED tal qual conhecemos hoje só veio mais tarde, a partir da década de 1990, quando descobriu-se o LED de cor azul, que, juntamente com a vermelha e verde (descobertas décadas antes), ajudaram a formar a lâmpada LED de luz branca.
Diferentemente dos filamentos de gás mercúrio ou de tungstênio dos modelos de lâmpadas anteriores, a lâmpada de LED gera luz por meio de um semicondutor semelhante a chips de computador – aí, quando a eletricidade percorre esse semicondutor, a luz é produzida.
A lâmpada de LED revolucionou ainda mais o mercado por conta de algumas vantagens em relação às demais, como, por exemplo:
- Vida útil de até 50 mil horas;
- Modelos quer permitem ajuste de temperatura;
- Não utilizam componentes que causam danos ao meio ambiente, e nem vidrou e filamentos, tornando-se resistentes a impactos e vibrações;
- Podem economizar até 80% de energia elétrica em relação aos outros tipos;
- Não emitem infravermelho e nem radiação UV.
Qual delas tem o melhor custo-benefício?
Ok, você viu que existem grandes diferenças entre a lâmpada fluorescente e a lâmpada LED.
Ao se deparar com os preços médios no mercado, a princípio, você pode achar que a segunda opção, por ser mais cara que a primeira, não vale tanto a pena assim. Afinal de contas, enquanto o custo médio de uma lâmpada fluorescente é de R$11, o de uma lâmpada LED supera o dobro: cerca de R$ 25.
Mas a resposta é simples: nesse caso, é o custo-benefício que deve falar mais alto. E em termos de vida útil, consumo em watts e luminosidade, certamente, a lâmpada LED vence esse embate.
Para você entender isso em números, temos um post em que calculamos exatamente qual é a economia com lâmpada LED ao substitui-la pela fluorescente. Leia atentamente, faça os seus cálculos e tire suas conclusões. Até a próxima!