Sempre falamos aqui no blog da Yellot sobre os principais fatores dentro e fora de nossas casas que fazem com que os custos com energia elétrica aumentem – e, claro, propomos medidas para conter esse aumento que pesa no bolso de todos os brasileiros.
Mas saiba que vem mais reajuste por aí. Não bastassem as bandeiras tarifárias, as taxas e tributos, as estiagens, os maus hábitos de consumo e outros fatores que incidem sobre a conta de energia, prepare-se para, possivelmente, incluir nessa lista mais itens — no caso:
- os custos de privatização das distribuidoras da Eletrobras;
- os custos das obras de Angra 3 e, ainda,
- o aumento do faturamento das termelétricas.
Portanto, entenda melhor o porquê você deveria começar a pensar hoje mesmo em investir na energia solar.
As termelétricas receberão mais pelos serviços — e quem paga a conta é você
Os consumidores de energia elétrica poderão sentir um aumento médio de, pelo menos, R$ 0,15 na conta para cobrir os custos de acionamento das usinas termelétricas.
Não é novidade esse acionamento, que tem se tornado mais evidente desde a estiagem, que começou em 2014 — aliás, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em novembro de 2018, chegaremos ao pior patamar no nível dos reservatórios dos últimos 20 anos.
Dessa forma, o governo pretende ativar a Usina Termelétrica Fortaleza por cerca de três meses, mas aumentando a remuneração dela para cobrir o gasto operacional, aumento esse que será repassado nas contas de energia.
Aliás, de acordo com publicação do portal de notícias O Globo, o governo ainda tem planos de acionar outras três termelétricas (as usinas de Uruguaiana, Araucária e a de Cuiabá), sendo que o plano é incorporá-las ao sistema elétrico brasileiro até abril de 2019, o que poderá significar ainda mais impactos nos custos com energia para o bolso dos brasileiros.
A privatização da Eletrobras e as obras paradas de Angra 3 podem aumentar os custos com energia
Segundo cálculos da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), os custos com energia também ficarão maiores — mais precisamente um aumento de até R$ 88 bilhões em 2019 — por conta, dentre outros fatores, da privatização de distribuidoras da Eletrobras e das obras (paradas) da usina de Angra 3.
A privatização já está em andamento desde meados de agosto de 2018 e, de acordo com a associação, o problema está justamente na transferência dos débitos das distribuidoras aos consumidores, além do fato de que a estatal cobra da União que ela arque com seus custos até que essas sejam vendidas.
E quanto à usina nuclear de Angra 3, que promete desafogar as outras duas usinas de energia nuclear e cujas obras estão paradas desde 2015, já custou mais de R$ 15 bilhões aos cofres públicos, o que, segundo a associação, também pode pesar nas contas de luz. Acompanhemos, portanto, os próximos capítulos dessa história.
Bom, diante de tantas informações e expectativas de aumento nos custos com energia, não é de se espantar que o custo de vida do brasileiro venha aumentando significativamente, mesmo que a qualidade de vida não acompanhe esse movimento.
A melhor solução para você parar de sofrer com esses aumentos é, sem dúvidas, passar a gerar a sua própria energia por meio de uma fonte limpa e renovável, que é o Sol.
Neste post aqui você vai entender o porquê chegou a hora de investir em energia solar — e as notícias sobre esse tema são boas e têm a ver com custos cada vez menores de instalação. Até a próxima!