A indústria 4.0 vem transformando os modelos de negócios e os processos produtivos pelo mundo desde o começo do século 21. Mas muitas dessas indústrias acreditam que, para se adequar aos novos tempos, é preciso recomeçar do zero – quando, na verdade, é possível realizar algumas mudanças estruturais que já estão acessíveis a todas elas.
Dentre essas mudanças está, sem dúvidas, a energia solar, uma das tecnologias mais palpáveis para toda essa transformação.
Mas antes, o que é Indústria 4.0?
A Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, surgiu oficialmente em 2013, na Alemanha, por causa de um projeto que envolvia uma alta tecnologia do governo local.
O objetivo? Tornar a produção industrial totalmente independente da atividade humana.
Isso mesmo: a indústria 4.0 é a era da automatização das fábricas graças à intensa transformação tecnológica e digital que estamos vivendo nas últimas décadas.
Na prática, essa revolução industrial, atualmente, combina processos digitais com máquinas, que se tornam capazes de operar sozinhas e, inclusive, tomar certas decisões. Alguns teóricos acreditam que, em breve, poderemos viver a era das fábricas inteligentes, que vão controlar a si mesmas sem a intervenção humana.
As transformações da Indústria 4.0 têm como base o uso de várias tecnologias. Alguns exemplos:
- Internet das Coisas;
- Inteligência Artificial;
- Impressoras 3D;
- Computação em nuvem;
- Drones;
- Biotecnologia;
- Nanotecnologia;
- Neurotecnologia;
- Sistemas de armazenamento de energia.
É isso mesmo: tecnologias que envolvem os sistemas de armazenamento de energia também fazem parte da Indústria 4.0, e é por aí que você pode começar a revolução industrial em seu empreendimento.
A sustentabilidade, portanto, é um dos pilares da Indústria 4.0.
O poder da energia solar como base da Indústria 4.0
Um dos objetivos da Indústria 4.0 é eliminar as ineficiências dentro das fábricas, permitindo a utilização dos recursos naturais de forma consciente e mais controlada.
Dessa forma, a tendência é que a geração de resíduos diminua consideravelmente, ou, ainda, seja praticamente eliminada por conta de soluções mais robustas para prolongarem a vida útil dos produtos.
Então, entendendo que a eletricidade é a base do funcionamento de uma indústria, certamente, esse setor também precisa ser utilizado com sabedoria, evitando desperdícios e transferindo o controle da produção e do consumo de eletricidade para as mãos dos líderes dessas indústrias.
Nesse sentido, a energia solar é apontada pelos especialistas como uma das fontes mais sustentáveis e promissoras da Indústria 4.0.
Isso porque, com a tecnologia fotovoltaica, é possível:
- Reduzir os altos custos operacionais de energia elétrica das indústrias;
- Reduzir e atenuar os impactos ambientais provenientes do uso de energias de fontes não renováveis, ou que causam grandes impactos no meio ambiente (como é o caso das hidrelétricas);
- Automatizar o monitoramento da produção e do consumo de eletricidade, pois, com o sistema fotovoltaico, é possível realizar essa ação a partir de dispositivos móveis. Isso, inclusive, aumenta o poder de decisão da indústria.
Não é à toa que já existem novos modelos de negócios surgindo, que envolvem diretamente o uso da energia solar.
Empresários de todos os setores já estão se unindo por meio da geração compartilhada, usinas de geração de energia estão sendo criadas e, até mesmo, projetos de criação de fazendas solares no espaço estão sendo estudados – já que a captação de radiação solar funciona, também, fora da nossa atmosfera, com painéis a serem instalados em satélites e estações espaciais.
E então, por onde começar?
Comece entendendo que o Brasil tem a energia elétrica mais cara do mundo para a indústria, como já explicamos neste post. A cobrança costuma ser de R$ 535 por megawatt-hora, colocando o país no topo do custo mais alto.
Além disso, para que a automatização seja uma realidade financeiramente viável para a indústria, é fundamental que a energia elétrica seja mais barata, pois a demanda passa a ser maior.
Nesse caso, o começo é este: investir em energia solar.
Já existem, aqui no Brasil, várias linhas de financiamento voltadas para pessoas jurídicas que apresentam juros e condições acessíveis para diferentes portes empresariais. Um exemplo é o Programa Goiás Solar, que vem desburocratizando o acesso a linhas de crédito no Estado.
Viu como é possível começar o processo de transformação e adequação à Indústria 4.0 a partir de resoluções mais simplificadas?
Para finalizar, preparamos outro post que explica mais detalhes do porquê a sua indústria deve começar a gerar energia solar. Escreva pra gente pelos comentários se você ficou com alguma dúvida e até a próxima!