Veja o que mudou e como isso pode te ajudar!
Uma boa notícia para micro, pequenas e médias empresas que desejam produzir a própria energia elétrica: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, recentemente, que simplificará as regras e flexibilizará o financiamento como incentivo à energia solar.
Tudo isso ocorre graças às mudanças que incentivam a construção e o desenvolvimento de indústrias de geração de energia solar fotovoltaica no Brasil. Entenda melhor sobre essa mudança no post de hoje.
Incentivo à energia solar começou em 2014
Tudo começou em 2014, quando o BNDES possibilitou, pela primeira vez, recursos para a indústria de energia solar no Brasil que, na época, passava por uma crise de abastecimento, de suprimento e também pelo alto custo dos equipamentos, sendo necessário importá-los, principalmente da China.
A medida, então, fomentou o incentivo à energia solar através do empréstimo financeiro para a compra de bens importados (no caso, os painéis solares) e outros equipamentos para a instalação de parques de energia solar a juros entre 2,3% e 5,5% ao ano – abaixo da inflação da época, que girava em torno de 6,5%. Apesar de os bens terem sido trazidos do exterior, a única exigência era que a montagem dos equipamentos ocorresse no Brasil.
Em maio de 2017, o BNDES aprovou o primeiro grande financiamento para a geração de energia solar referente à cinco usinas solares fotovoltaicas, cujo valor foi estimado em R$ 529 milhões.
Adaptações e novas possibilidades às micro, pequenas e médias empresas
O anúncio de junho de 2017 se refere aos ajustes da metodologia utilizada no credenciamento dos módulos fotovoltaicos nacionais, adaptando a que foi criada em 2014 à realidade atual.
Com essa mudança, as indústrias do setor de energia solar poderão credenciar os equipamentos no sistema informatizado do BNDES, de acordo com critérios específicos.
Na prática, as vantagens dessa mudança, além do incentivo à energia solar, são:
- A simplificação das regras;
- O aumento da participação do BNDES nos financiamentos, principalmente para as micro, pequenas e médias empresas;
- Aumento da flexibilidade a partir da redução de algumas obrigatoriedades;
- Ampliação dos prazos de mudança dos patamares de incentivo.
Com isso, o BNDES pretende fortalecer seu apoio para ajudar a consolidar o mercado e a indústria da energia solar fotovoltaica no país. De acordo com informações do banco, mais de R$ 200 milhões já foram investidos em novas fábricas, adequações e produção na indústria de energia solar, gerando mais de mil empregos diretos.
Se ganham as indústrias, também ganham os empresários de micro, pequenas e médias empresas, que terão as condições melhoradas para a implantação do sistema fotovoltaico em seus negócios. Para esses portes de empresa, não será mais aplicado o Fator de Credenciamento, e as operações FINAME (financiamento feito por intermédio de instituições financeiras credenciadas) terão condições de até 80% de participação do BNDES e 10 anos de prazo nos financiamentos.
Com melhores condições de prazos e taxas, as empresas de menor porte terão a possibilidade de produzir sua própria energia, de forma limpa e barata. Portanto, seja você pertencente ao setor industrial ou dono de micro, pequena ou média empresa, não deixe de aproveitar esse incentivo à energia solar e realizar esse grande investimento em seus negócios.
Se você ficou interessado em conhecer outras opções de financiamentos em energia solar,preparamos um post com 9 linhas de crédito atualmente disponíveis para pessoas físicas e jurídicas. Até a próxima!